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quarta-feira, 21 de abril de 2010

INSONIA
 INSONIA

Nas noites de insónia

converso contigo.

Questionas a eito

com esse teu jeito.

e eu, como a um amigo,

confio-te ainda

os meus pensamentos,

partilho momentos.

Analisas meus medos,

escutas segredos,

mas não vês o rio

que corre pelas faces,

nem sentes o frio

da falta do abraço.

Este ténue laço

de que tenho uma ponta,

solitária e tonta,

flutua a outra no espaço

sem tua mão, sem teu calor.

Porque nos perdemos, amor?

1 comentário:

. disse...

Bom dia Conde!!
Adentrar seu condato é uma delícia
apesar de que minha inspiração hoje está a zero
mas a tua não D Juan,

lindo como sempre
e dizendo tudo em poucas e curtas linhas...


bjos Conde