POESIA
À Hora dos Cardos
Chegas ao meu corpo
à hora agreste dos cardos
e sobes em maré vermelha
alucinada
Ardo no teu fogo até que a sede se cale
e o caminho se dilua na noite
serena
Só depois dispo o tempo
e a pele onde também te guardava
Persistes
A memória não se mata
nem se trava o coração
Edgardo Xavier.
in " Corpo de Abrigo", Temas Originais, 2011
Ilustração de Melanie.
Ilustração de Melanie.
1 comentário:
E para perpetuar o sentimento do amor são necessárias duas almas, uma espera pela outra que vem ao encontro !!!...
Bj Conde <3
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