SILÊNCIOS VIVOS
Guardo - te nas memórias
de um tempo de luz...
Um tempo de palavras inseguras...
de silêncios vivos
a resguardar as manhãs de azul.
No amor , profanado por esfinges
ocultam - se imagens rebatidas...
São de pedra , os olhos e as mãos ...
invadem - me as palavras ,
os sonhos
Silêncios abrem - se
na noite dos poemas
ao desabrigo das palavras.
Isabel Carvalho de Sousa
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