O ABRAÇO
Sentávamo-nos à tarde na esplanada. ...
O sol no ocaso
purpureava o céu
e espreguiçava-se em prata sobre o mar;
a brisa trazia
murmúrios de concha
nos dedos finos
com que nos afagava os cabelos.
As palavras nasciam puras
e a vida parava ali,
num remanso morno de sorriso,
sem tempo,
sem mágoa,
o olhar elanguescido
de sol, de cor e de corpos morenos,
os sentidos prenhes dos odores mornos
de café e tabaco.
Sentávamo-nos à tarde na esplanada
tecendo no vazio do tempo
os fios do abraço
que nos adoçava a vida.
O sol no ocaso
purpureava o céu
e espreguiçava-se em prata sobre o mar;
a brisa trazia
murmúrios de concha
nos dedos finos
com que nos afagava os cabelos.
As palavras nasciam puras
e a vida parava ali,
num remanso morno de sorriso,
sem tempo,
sem mágoa,
o olhar elanguescido
de sol, de cor e de corpos morenos,
os sentidos prenhes dos odores mornos
de café e tabaco.
Sentávamo-nos à tarde na esplanada
tecendo no vazio do tempo
os fios do abraço
que nos adoçava a vida.
1 comentário:
Lindissimo como sempre!!!!!!!!!!!!!!
As palavras nasciam puras
e a vida parava ali,
num remanso morno de sorriso,
sem tempo,
sem mágoa,
o olhar elanguescido
de sol, de cor e de corpos morenos,
os sentidos prenhes dos odores mornos
de café e tabaco.
beijinhos..
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