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PERDI
Perdi o caminho
para as coisas simples.
Aquele golpe de asa
que me fazia sonhar,
que entendia a flor,
o pôr-do-sol e o mar,
o rocio da manhã,
a calidez de Setembro,
um sorriso doce,
um olhar claro
e o calor da lareira
à noite, em Dezembro.
Perdi o caminho
para as coisas simples.
esse trilho estreito
que sobe na escarpa,
que trepamos sem medo,
alegres, sem jeito.
O rir cristalino
Que explode na alma
O abandono ao sentimento,
o viver do momento,
amar pelo amor
entregue inocente,
colhendo-o sem dor.
Perdi o caminho
Para as coisas simples!!
Maria Helena Guimarães
Perdi o caminho
para as coisas simples.
Aquele golpe de asa
que me fazia sonhar,
que entendia a flor,
o pôr-do-sol e o mar,
o rocio da manhã,
a calidez de Setembro,
um sorriso doce,
um olhar claro
e o calor da lareira
à noite, em Dezembro.
Perdi o caminho
para as coisas simples.
esse trilho estreito
que sobe na escarpa,
que trepamos sem medo,
alegres, sem jeito.
O rir cristalino
Que explode na alma
O abandono ao sentimento,
o viver do momento,
amar pelo amor
entregue inocente,
colhendo-o sem dor.
Perdi o caminho
Para as coisas simples!!
Maria Helena Guimarães
2 comentários:
OLÁ!!!!!!!!!!!
Gosto muito da poesia de Helena Guimarães.
Existe nela(poesia) uma relação afetiva com a VIDA....uma sensibilidade `"à flor da pele"......uma fidelidade "consciente", à pureza e à verdade...(ideológica e afetiva.....)
Este poema é um tanto nostálgico....
mas .....por vezes sentimo-nos assim ...perdidos...
beijinhos querido conde
Sonhar é a essência da vida...
:)
Abraço
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