Descrição: Não sei. Não é dor o que sinto, nem vazio, nem desejo. É a mágoa da perda pela própria demissão de abraçar o infinito. A covardia de um rito. É a incompreensão da entrega num beijo que me prendeu a alma me despertou um soluço e me orvalhou o olhar. É não existir razão de haver um sim e um não. É uma alma aberta expressa em palavras claras, onde há lágrimas caladas que me cobrem, me fustigam, me fazem sentir mesquinha. È preconceito, é dilema, é razão ou sentimento, o querer e não querer colher na vida o momento, o sonho e a fantasia que é minha. H.G. janeiro 2003 |
1 comentário:
É a mágoa da perda
pela própria demissão
de abraçar o infinito.
A covardia de um rito.
É a incompreensão
da entrega
num beijo
que me prendeu a alma
me despertou
um soluço
e me orvalhou o olhar.
lindissimo como tudo o que escreve esta poetisa........beijinhos para ti Conde.......
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