No teu peito
é que o pólen do fogo
se junta à nascente,
alastra na sombra.
Nos teus flancos
é que a fonte começa
a ser rio de abelhas,
rumor de tigre.
Da cintura aos joelhos
é que a areia queima,
o sol é secreto,
cego o silêncio.
Deita-te comigo.
Ilumina meus vidros.
Entre lábios e lábios
toda a música é minha
Eugénio de Andrade
4 comentários:
Belissimo poema,imagem,e estas musicas como entrada,nos deixam leves,como os pássaros,brincando num céu azul....
lindo Conde.............beijinhos...
Conde meu querido eu adorei a imagem!!O poema tbm,meu carinho para ti bjos!!
E nessa incandescencia de sentimentos e desejos que o fogo do prazer se alastra...
Bjos achocolatados
Bela postagem, Don!
Um lindo dia pra vc.
bjo
=)
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