Odeio o uso do modo imperativo.
Se me dizem, cala-te!, eu canto.
Se me dizem esconde-te!, eu exponho-me.
Quando me ordenam que me vista, me desnudo.
Se me mandam expor, vou pró meu canto.
Quando me querem falante, eu sou muda.
Se me fazem gritar, eu silencio.
Se me tentam excitar eu fico queda,
Se me querem gelada, fico em cio.
Sou égua de raça pura e alma leda,
Crinas ao vento e ventas de fome,
À espera de um jokey que me dome.
Quem julga que me domou, bem se engana.
Que eu só sonho... na minha própria cama.
Maria Seixas
5 comentários:
um belo poema d. juan, cheio de desejos e contradições...
beijinhos meu conde, tenha uma belíssima noite entre carmins.
Hum!
Queres é contrariar rssss
Beijinhos, lindos sonhos
magnifico!
adorei!
fabuloso ao som da sinfonia 40 de Mozart!
beijo!
Gostei da nova foto do header!
Este poema poderia descrever-me, numa palavra: selvagem.
Gostei muito, e não conhecia.
Este é o único blog que visito que tem como música de fundo, música clássica (só um curiosidade!)
Bom domingo para ti
:)
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Beijinhos *
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