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terça-feira, 17 de novembro de 2009

Vejo-te








Vejo-te, nítida,
projectada sob as pálpebras cerradas,
aberta aos sabores proibidos do Olimpo.


Salpicada de estrelas,
és nuvem de pele macia
numa faina de seda frutada.


Ao compasso
da luz a ninar-te o coração, flutuo
nos fluidos de ti e passo,
num pestanejar,
a percorrer as estrelas contigo.


Vejo-te, nítida,
por entre as pálpebras descerradas,
mas nem por isso menos proibida.






3 comentários:

Inês disse...

Deliciosas palavras!!!

Adoro consumir o teu blog...

Vem
Atreve-te
A ler
Uma história vivida na primeira pessoa...
Eu!!!

Espero-te ... lá ...

EROTICAMENTE FALANDO

Feiticeira disse...

Vemos aquiolo que queremos e desejamos, beijinhos

Nilson Barcelli disse...

Obrigado pelo destaque.