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quarta-feira, 9 de julho de 2025

FRASES ........................

 FRASES DE CARIZ SEXUAL




- Não sei nada sobre sexo. Sempre fui casada... (Greta Garbo)



- As mulheres se dão para Deus quando o diabo não quer nada com elas... (Sophie Arnold)



O problema do gordo é só um: quando ele penetra, não beija e, quando beija, não penetra... (Tim Maia, quando pesava mais de 140 kg)



Orgasmo é como um ónibús: Se a agente perde um, dá um tempo, logo vem outro... (Márcia Zonega)



- O brasileiro é sueco com as mulheres dos outros, e mineiro com a própria mulher... (Ronaldo Boscoli)



- O que eu gosto na masturbação é que você não tem que dizer nada depois... ( Milor Forman)



- Amor platónico significa gostar de alguém do pescoço para cima... (T. Winslow)



- Clítoris ou Clitóris, lá no norte, mulher não tem essas coisas, não. E, se tiver entra na vara! (Raquel de Queiroz)



- Jamais alguém ganhará a guerra dos sexos: há demasiada confraternização entre o inimigo... (Kissinger)



- Às vezes fala o falo, outras fala o dedo... (Vinicius de Morais)


Freddy Cole - I loved you







Óptima música! Inesquecível.

Uma Freira.......................

 Uma Freira velha pediu para escreverem na campa:


- Nasci virgem, Vivi virgem, Morri Virgem...

O cangalheiro achou que eram muitas palavras e escreveu:

Devolvida sem ser comida



Flor Amorosa - Interpretada por Maria Marta





Que voz maravilhosa, melodiosa, macia, que afinamento divino que acúmulo de arte e beleza esbanjando categoria potência e harmonia.

A UTOPIA

 


A UTOPIA











Quando, numa Universidade, perguntaram a Galeano o que era a Utopia ele defeniu-a como "o horizonte. Dás um passo e ela afasta-se na mesmo medida. Dás dois passos e ela volta a afastar-se igual. E assim sucessivamente".

Então a utopia não serve para nada, disse um estudante. "Como não? Serve para caminhar!" disse Galeano.

(Puxando a linha do Jackson Jibóia)

 

Fato Inútil



(Puxando a linha do Jackson Jibóia)



Você viu?

Agora, em julho de 2025, 

estamos mais perto de 2050

do que de 2.000.

O que isto nos diz?

Que o que passou, passou.

O passado no passado ficou. 

E só no futuro se pode ser feliz.

Mas, há quem diga

que para isto não liga,

pois felicidade não tem hora

e está sempre no aqui e no agora.

Nuno Júdice

 




Uma carta que atravesse o tempo, se fixe 
no que é essencial, na vida, ou então desleixe 
os pormenores da filosofia para encontrar 
os aspectos acessórios do ser - falo do amor, 
da angústia, de outras emoções -, terá sem dúvida
um destinatário. Mesmo que a sua forma seja a 
do poema, que se limita ao mínimo quando fala 
do mundo ou da pessoa, alguém espera as 
suas palavras, versos, frases, tudo o que, num 
determinado e imprevisível instante, poderá 
preencher esses vazios que interrompem o curso 
da existência. De facto, um poema não precisa 
de selo ou de marco, não é levado por ninguém 
para a caixa do correio, nem traz envelope que se 
tenha de rasgar, para ver o que está lá dentro. Mas 
tem sempre uma voz - tal como a carta, que nos fala em 
vez de alguém, substituindo a sua ausência. E, 
tal como essa voz, obriga-nos a uma resposta, 
que até pode ser em silêncio, mas agora sem a solidão.


Nuno Júdice

domingo, 29 de junho de 2025

Adolfo Casais Monteiro

 

Jun




A nossa história é simples: somos 
neste momento todo o amor na terra 
e nada mais importa, senão 
o que sou, verdade em ti, 
o que és, verdade em mim. 
Por isso este poema talvez não seja 
mais que um silêncio pela noite, 
nem verso, nem prosa, só 
uma oração ao deus desconhecido. 

Não é talvez senão o teu olhar, 
e tua esquiva mágoa, 
o teu riso e tuas lágrimas. 
E o apelo dentro de mim 
ao milagre de nos querermos, 
com a mágoa e com o riso,
- e teu olhar que vê em mim. 

Não sei pedir, sei só esperar. 
Mas já houve o milagre. Estava 
agora comigo ao longo das ruas, que antes 
eram só casas de pálpebras cerradas. 
Estava no silêncio, que antes 
era mortal. 

E tu, sem eu saber, estavas comigo. 
E sem eu saber de súbito na treva 
buliram asas 
e sem eu saber era já dia. 


Adolfo Casais Monteiro






terça-feira, 24 de junho de 2025

A Despedida | Poema de António Correia de Oliveira com narração de Mundo...





Os poetas fazem falta ao mundo, ajude-nos a manter a paixão pela Poesia



Três modos de despedida
Tem o meu bem para mim:
- «Até logo»; «até à vista»:
Ou «adeus» - É sempre assim.

«Adeus», é lindo, mas triste;
«Adeus» ... A Deus entregamos
Nossos destinos: partimos,
Mal sabendo se voltamos.

«Até logo», é já mais doce;
Tem distancia e ausência, é certo;
Mas não é nem ano e dia,
Nem tão-pouco algum deserto.

Vale mais «até à vista»,
Do que «até logo» ou «adeus»;
«À vista», lembra, voltando,
Meus olhos fitos nos teus.

Três modos de despedida
Tem, assim, o meu Amor;
Antes não tivesse tantos!
Nem um só... Fora melhor.

António Correia de Oliveira (n. em S. Pedro do Sul a 30 Jul 1879; m. em Belinho, Esposende a 20 Fev 1960)

BALADA de NEVE

 

Balada da Neve - Augusto Gil



Batem leve, levemente,
como quem chama por mim.
Será chuva? Será gente?
Gente não é, certamente
e a chuva não bate assim.

É talvez a ventania:
mas há pouco, há poucochinho,
nem uma agulha bulia
na quieta melancolia
dos pinheiros do caminho...

Quem bate, assim, levemente,
com tão estranha leveza,
que mal se ouve, mal se sente?
Não é chuva, nem é gente,
nem é vento com certeza.

Fui ver. A neve caía
do azul cinzento do céu,
branca e leve, branca e fria...
- Há quanto tempo a não via!
E que saudades, Deus meu!

Olho-a através da vidraça.
Pôs tudo da cor do linho.
Passa gente e, quando passa,
os passos imprime e traça
na brancura do caminho.

Fico olhando esses sinais
da pobre gente que avança,
e noto, por entre os mais,
os traços miniaturais
duns pezitos de criança...

E descalcinhos, doridos...
a neve deixa inda vê-los,
primeiro, bem definidos,
depois, em sulcos compridos,
porque não podia erguê-los!...

Que quem já é pecador
sofra tormentos, enfim!
Mas as crianças, Senhor,
porque lhes dais tanta dor?!...
Porque padecem assim?!...

E uma infinita tristeza,
uma funda turbação
entra em mim, fica em mim presa.
Cai neve na Natureza
- e cai no meu coração.

Augusto César Ferreira Gil (n. em Lordelo do Ouro, Porto a 31 de julho de 1873 e faleceu em Lisboa a 26 de fevereiro de 1929

Roseira Brava





Música: Roseira Brava

Intérprete: Adriano Correia de Oliveira

Estou além - António Variações (letra)







segunda-feira, 23 de junho de 2025

A Verdade e a Mentira

 A Verdade

e a
Mentira







Pedro Almodôvar, esse talentoso cineasta espanhol, quando tinha nove anos, no início dos anos 60, mudou-se com a família da aldeia da Mancha, onde nasceu, para uma outra na Estremadura, onde a maioria dos habitantes eram analfabetos, o que foi identificado como uma oportunidade de negócio pela mãe, que logo montou, em sociedade com o filho, um comércio de leitura e escrita de cartas.

Como tinha uma caligrafia muito bonita, ele escrevia as cartas, enquanto a mãe se encarregava da leitura. Cedo, Pedro começou a reparar que a mãe romanceava o que estava escrito nas cartas, e um dia não se conteve e perguntou-lhe:

- Por que lhe disseste que ela sente saudades da avó e se lembra muitas vezes dela a lavar a roupa numa bacia cheia de água à porta de casa, se na carta nem sequer fala na avó?

Ao que a mãe o calou com uma resposta desarmante:

- Mas viste como a avó ficou contente?!!!

“A realidade precisa da ficção para ser mais completa, mais agradável, mais vivida” escrevia o cineasta no dia a seguir ao da morte da mãe.

Um sábio de outro século, de outra arte e de outra geografia, Fiodor Dostoievski tinha chegado à mesma conclusão quando nos avisou:

- “Para tornar a realidade mais verosímil precisamos necessariamente de adicionar a mentira”





sábado, 21 de junho de 2025

O ERRO DOS......

 O Erro dos Abades










Um jovem noviço chegou ao mosteiro e logo lhe deram a tarefa de ajudar os outros monges a transcrever os antigos cânones e regras da Igreja.
Ele se surpreendeu ao ver que os monges faziam o seu trabalho, copiando a partir de cópias e não dos manuscritos originais.

Foi falar com o velho abade e sugeriu que, se alguém cometesse um erro na primeira cópia, esse erro se propagaria em todas as cópias posteriores.

O abade respondeu-lhe que há séculos copiavam da cópia anterior, mas que achava procedente a observação do noviço.

Na manhã seguinte, o abade desceu até às profundezas do porão do mosteiro, onde eram conservados os manuscritos e pergaminhos originais, intocados há muitos séculos.

Passou-se a manhã, a tarde e a noite, sem que o abade desse sinal de vida.

Preocupado, o jovem noviço decidiu descer e ver o que estava acontecendo. Encontrou o velho abade completamente descontrolado, possesso, com as vestes rasgadas, desgrenhado, batendo com a cabeça ensanguentada nos veneráveis paredes do mosteiro.

Espantado, o jovem monge perguntou:

- Abade, o que aconteceu?

- Aaaaaaaahhhhhhhhhh!!!...

CARIDADE... era CARIDADE!

Eram votos de "CARIDADE" que tínhamos que fazer...não de


"CASTIDADE"!!!



Todos os erros se pagam mas o dos abades,qualquer abade, esses pagam.se com juros...




segunda-feira, 9 de junho de 2025

SURPRESAS DO...............

 Surpresas do casamento







Um homem conheceu uma mulher e decidiu casar-se com ela.

Ela disse:

 - Mas não sabemos nada um do outro!

Ele respondeu:

 - Não há problema, nós nos conheceremos com o tempo…

Ela concordou.

Casaram-se e foram passar a lua – de – mel num luxuoso resort.

Certa manhã, estavam ambos recostados junto à piscina quando ele se levantou, subiu no trampolim de 10 metros e realizou uma demonstração de todos os saltos e voltou para junto da esposa.

Ela disse:

 - Isso foi incrível!

 - Fui campeão olímpico de saltos ornamentais. Eu te disse que nos conheceríamos com o tempo – respondeu ele.

Nisto, ela levantou-se, entrou na piscina e fez mais de 30 voltas, saiu da água e sentou-se junto marido sem demonstrar cansaço.

Ele disse:

 - Estou surpreso! Foste nadadora olímpica?


 - Não, explicou… fui puta em Veneza e atendia ao domicílio.

COISAS....................

 COISAS

DE
ÍNDIOS…


















Um bravo indiosinho, filho do Chefe Grande Cabeça e Grossa, aproximou-se do pai numa manhã de radioso Sol e perguntou-lhe:

- Meu pai, por que é que os nomes dos índios são tão compridos e não são como os dos caras pálidas que se chamam Zé, Manel ou João?

- Meu filho, os nossos nomes são um símbolo da beleza natural de tudo o que acontece e representa a riqueza da nossa cultura na sua forma de expressão.

- Como assim?...

- Por exemplo, a tua irmã chama-se Lua Cheia no Grande Lago porque foi feita numa noite em que eu e a tua mãe andávamos a passear à beira dele numa noite de luar, nos abraçamos, beijamos e o amor gerou a vida dela.

- Hum…

- Olha o teu irmão chama-se Grande Corcel das Pradarias Imensas porque um dia vinha com a tua mãe a regressar à aldeia pela pradaria num dia de muito sol, resolvemos descansar, abraça-mo-nos, beija-mo-nos e ele foi gerado.

- Ah!...
O que tu queres saber mais, meu pequeno Camisinha de Merda Furada Vinda da China?

quinta-feira, 5 de junho de 2025

Eric Clapton -Tears in Heaven (Letra e Tradução)





Lágrimas no Paraíso

Será que você saberia o meu nome
Se eu te visse no Paraíso?
Será que as coisas seriam iguais
Se eu te visse no Paraíso?
Eu preciso ser forte
E seguir em frente
Porque eu sei que não pertenço
Aqui ao Paraíso

Será que você seguraria na minha mão
Se eu te visse no Paraíso?
Será que você me ajudaria a levantar
Se eu te visse no Paraíso?
Eu encontrarei o meu caminho
Através da noite e do dia
Porque eu sei que não posso ficar
Aqui ao Paraíso

O tempo pode te deixar deprimido
O tempo pode te deixar de joelhos
O tempo pode despedaçar o seu coração
Te fazer implorar por favor
Implorar por favor

Além dessa porta
Há paz, eu tenho certeza
E eu sei que não haverá mais
Lágrimas no Paraíso

Será que você saberia o meu nome
Se eu te visse no Paraíso?
Será que você seria o mesmo
Se eu te visse no Paraíso?
Eu preciso ser forte
E seguir em frente
Porque eu sei que não pertenço
Aqui ao Paraíso

Composição: Eric Clapton / Will Jennings.